Cada dia mais, modalidades mais rentáveis e com a mesma garantia de segurança da caderneta estão se tornando populares. E assim, o CDB, que é um título bem conhecido na renda fixa brasileira, vem sendo a opção de investimento escolhida por muitas pessoas. O Certificado de Depósito Bancário é a aplicação oferecida por bancos para captação de fundos que rende juros superiores à poupança. Neste cenário vem sendo um dos primeiros colocados da lista de investimentos adotados pelos brasileiros.
Esse é um investimento seguro, garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), mesmo órgão que garante as aplicações na poupança.
Você sabia que nos investimentos de renda fixa, ao invés de você pegar um empréstimo com o banco, é o banco que pega um empréstimo com você? Sim, então é como se você emprestasse o seu dinheiro para o banco e, em troca, ele lhe pagasse juros ao final do período combinado.
Mas é importante você saber que o rendimento de um CDB pode variar dependendo do modelo escolhido, os mais comuns são:
CDB pré-fixado: Esse título tem seu rendimento pré-estabelecido, ou seja, como diz o nome, fixado previamente. Então, independentemente da taxa Selic (taxa de juros básica da nossa economia), a rentabilidade será fixa e pré-determinada. Um CDB pré-fixado com taxa de 5% ao ano, por exemplo, oferecerá exatamente essa remuneração até o fim.
CDB pós-fixado: o modelo mais comum de CDB disponível no mercado. Nesse caso, o investidor sabe qual indicador servirá de referência para a rentabilidade desde o momento da aplicação. Contudo, não é possível ter certeza de qual será o retorno em reais, porque ele seguirá a dinâmica de variações do indicador.
O mais comum para os CDBs pós-fixados é a taxa do CDI, principal referência de rentabilidade da renda fixa. Em geral, a remuneração é apresentada como um percentual do CDI. Em um CDB com remuneração de 100% do CDI ao ano, por exemplo, o investidor vai ganhar 100% do que render o CDI ao longo de um ano. A mesma lógica funciona para um papel que pague 80% ou 120% do CDI.
CDBs pós-fixados também podem adotar uma forma de remuneração conhecida como “CDI mais spread” – do tipo, CDB mais 2% ao ano. Mas atenção, se o CDI subir ou cair ao longo do tempo da aplicação, a rentabilidade em reais poderá ser maior ou menor.
CDB híbrido: Esse tipo de CDB acompanha as variações do IPCA – índice utilizado para medir a inflação no nosso país. Isto é, se o aumento de preço geral do mercado for de 6%, seu investimento pagará essa taxa.
Ele é chamado de híbrido porque além da variação do IPCA, esses papéis pagam uma taxa fixa determinada antecipadamente.
Algumas instituições financeiras oferecem aos investidores versões alternativas desses tipos de CDBs. Uma modalidade comum é o chamado “CDB progressivo”. Nesse tipo de aplicação, a remuneração aumenta quanto mais tempo o dinheiro permanece investido.
Pense em um CDB pós-fixado que garanta retorno de 100% do CDI. Numa versão progressiva, ele ofereceria 90% do CDI no primeiro ano, 100% no segundo e 110% no terceiro, por exemplo. É uma maneira de estimular os investidores a manterem os recursos aplicados no longo prazo.
Agora você deve estar se perguntando. Mas quanto é preciso ter para ter um investimento em CDB?
Existem Certificados de Depósito Bancário para todos os bolsos.
É possível encontrar títulos de bancos menores por menos de R$1.000 até papéis que custam mais de R$30 mil.
Normalmente, quanto maior o valor inicial, melhor é a rentabilidade entregue aos investidores. Para os pequenos investimentos, as taxas costumam ultrapassar os melhores dias da poupança.
Se você quer começar a investir, mas tem pouco dinheiro no bolso. No mercado pode encontrar opções para começar a investir em CDB e outros títulos de renda fixa a partir de R$100.
Então, em tempos onde o dinheiro perde rapidamente seu valor, procure não deixar que isso aconteça com você. Pense no futuro e comece hoje mesmo a investir.
Marlice Winter
Departamento Administrativo Financeiro